quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ayutthaya e os elefantes

E mais um domingo amanheceu em Bangkok. Adoro essa cidade vazia, cheia também, ela tem um que de interior civilizado que o meu lado menininha curte muito. Cheiro de jardins molhados com cafés 24hs. Acordamos antes de todo o mundo e nos apressamos para começar o dia. Eramos muitas, mas ninguém atrasou. Juntas pegamos táxi, seguido de BTS e ônibus ate chegarmos a rodoviária de  inter municipais. Ficamos perdidas durante uns minutos, nos achamos, nos perdemos, encontramos ajuda... O cara nos levou por um atalho que era um mercado de tecidos asiáticos e muita pirataria boa, achei até que ele estava nos sequestrando para fins sexuais ou transplante de órgãos... Sei la, né. Mas deu tudo certo. Amo o povo Thai.

Está ai... Thai, que significa livre. E em nenhum passeio anterior eu me senti tão Thai, como em Ayutthaya.

Compramos o Tiket em uma van ate o destino, a principio bem confortável, e posteriormente, super-lotada, bem como ônibus de linha. Eu, egoísta que sou, achei U-ó, tendo em vista que paguei 60฿ pela passagem. Fomos literalmente desovadas em qualquer parte da cidade, próximo a uma aglomeração de tuc-tucs. Parecíamos isoladas de qualquer coisa no mundo, a única saída parecia ser aqueles carrinhos. O planejamento, na verdade, era alugar bicicletas, mas nem sinal delas. Sabe, as vezes me sinto uma turista idiota com essas situações. O passeio de magrela era muito mais divertido e barato, - aluguel da bike 50 Baths. Aluguel do tuc-tuc, para 8 pessoas, 800 baths -  mas eles fazem questão de tentar me empurrar, guela abaixo, essas coisas bestas, acordos comerciais de exploração ao visitante. Até entendo, mas é chato pra caramba.

Ihhh, andar com mulher é sempre  uma complicação, né... Foi ai que nos dividimos. Cinco meninas queriam conforto e segurança, enquanto Kirsthen, Simone e desejávamos ansiosamente por uma aventura lúdica e romântica. Andamos atrás de algum lugar que nos alugasse a bike, mas putz, ainda estávamos no meio do nada, perguntávamos e ninguém falava inglês, fizemos mimica e até conseguimos uma carona ate a ruína central. Uffa, achamos as bicicletas e pronto, começamos a pedalar. Girls, put you records On!!!

Não demorou nada e os parques começaram a aparecer. Lugares mais antigos que o brasil em uma cidade que já foi comparada, em beleza e tamanho, com Paris. O clima era quente e úmido, mas nem tanto. Vi a famosa cabeça do buda entre as raízes da arvore, levei uma bronca pois não me abaixei para tirar fotos. Me senti tao ignorante ao desrespeitar aquela cultura que me fazia sentir bem. Vi muitas ruínas, Budas gigantes dormindo, budas gigantes de ouro. Entrei e sai de templos lindamente abandonados ao tempo, encobertos por grama e arvores velhas crescidas. 

ELEFANTES. Eles estavam la como o prometido. Imagine ir a Cuiabá e encontrar onça pintada, sucuri e jacarés no meio da rua. Eu os encontrei, carregavam pessoas ou só almoçavam perto dos lagos. Foi magico. Eles fizeram cocegas no meu braço com a tromba, o que me deixou com medo, mas eu chorei de emoção. Olhos doces e tristes, aquele tamanho todo simplificado num carinho. Bah, me identifiquei com o elefante, galera. E se tivesse de classificar minha vida inteira em uma lembrança, sem sombra de duvidas, esta seria a eleita. Depois de todo o esforço, ficar longe da família, de tudo, valeu a pena por me realizar em lugares assim.

A Volta foi de trem, por 5 Baths. Demorou muito, de mais... nossa! Mas foi lindo ver a Tigela de Arroz naquela perspectiva. 

Minhas experiências na Tailândia foram assim, simples e tentando seguir o roteiro cultural. As praias de la são maravilhosas, mas isso nos temos no Brasil, o Budismo, a historia, a culinária não. Tenho orgulho de conhecer a parte continental e alternativa da terra dos sorrisos, que me fez tao feliz.

Deslisei com os elefantes

... e descobri que invadi a Elefantovia.

As magrelas eram mais respeitadas do que os carros.

No parque histórico de Ayutthaya. A Cabeça do Budah nas raízes da arvore - um dos pontos procurados e sagrados da Thai. EU COM VERGONHA, PORQUE O GUARDA ME DEU BRONCA POR TENTAR TIRAR A FOTO SEM ME ABAIXAR. 



WAT PHA MAHTAT


Côco de almoço.


Pose para a foto - Ai, cansei.

A ESTAÇÃO DE TREM

A improvisação Thai


nenens thai

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pattaya - Thayland

привет!!!

Sábado de sol, aluguei um caminhão... (8) A musica até poderia ser essa, mas como eu era a única brasileira e o buraco foi muito mais embaixo, demos lugar a sutil melodia, "I got hangover/ I've been drinking to much, for sure". Chegamos em Pattaya, que fica a duas horas de Bangkok, na sexta de noite. A primeira sensação de que estava usurpando uma vida que não me pertence, foi ao entrar a casa em que ficamos. Condomínio fechado de chalés muito luxuosos de verão. Ar condicionado para todo o canto, quartos enormes, salas não menos imponentes, cozinha dos sonhos. Poderíamos ate ficar la o final de semana inteiro e seria super válido. Mas não... Nos arrumamos muito rápido e partimos para a night

Fomos para a rua esperar o táxi e já fizemos muito sucesso. Também, um monte de russas altas, magras, de olhos claros... Não esperaria menos barulho, nem aqui nem na China. Chamamos um Big TUC-TUC, eramos, sei lá, umas dez pessoas, precisávamos de um transporte grande e divertido. Descendo no endereço da balada, eu, que esperava um tranquilo pub, levei na cara uma rua inteira estilo Khao San Road. Luminosos de boates de Suckas da Russia e stripers, travestis para todos os gostos. Ual... Imagino que isso deva parecer medonho para a maioria das pessoas, mas os meus olhos se enxeram de excitação. Por mim, a balada podia ser ali mesmo no meio da rua, mas escolhemos um bar com musica ao vivo e muitos velhos escrotos acompanhados de prostitutas de qualquer outra parte do mundo. Foi divertidíssimo!!! Sem ironia.

Voltamos para a casa e não nos preocupamos em dormir. Encontramos todo o tipo de comida na geladeira. O nosso boss parecia uma fada madrinha com aquele iphone... Tinha o poder de ligar para qualquer restaurante e pedir qualquer coisa e não exitou em fazê-lo. Comi e bebi tudo o que não deveria. Admirei o sol nascendo de dentro da piscina. No dia seguinte ainda tivemos massagem na beira do mar e descobri que, se não gosto nem da famosa massagem Thay, não gosto desse negocio mesmo... Ai, me tortura... sei la.

De noite, fomos num clube legal para caramba. Não pagamos a entrada por sermos modelos. Dois ambientes, chuva de dinheiro e muitos indianos, foi o que vimos. Descoberta que, prefiro o eletrônico dos fritos ao Dance dos bêbados efusivos. Daí, você deve estar perguntando, "Mas moça, você não tinha ido para praia?". Calma gente. Fiz melhor que isso, no domingo, fui para uma ilha.

Nós, no Iate, no meio do mar durante duas horas. Eu, entupida de tudo o que conseguir imaginar agora, inclusive Mc Donalds. Minha náusea mandou um beijo para vocês. Mas valeu a pena. Lugar onde Águas claras como uma piscina, reinam. Almoço exótico e muitas fotos de recordações. 

Foi positivo conhecer tudo isso, mas realizei que estar na Tailândia é conhecer lugares incriveis, mas  não necessariamente praias. No Brasil, temos lugares e ilhas tão bonitas quanto, sem ter que enfrentar quase 30 horas de voo. A Thay é muito mais do que Puket, é inclusive, e na minha opinião, principalmente, a cultura, os templos, as cidades na Tigela-de-Arroz, os elefantes, a comida e a língua. E veio daí o meu desejo em conhecer Ayutthaya. Mas isso fica para um próximo post.

com Mateusz no big Tuc Tuc

café, cigarros, nutela e muitas besteiras. Queridas. Sabah e Yule

massagem nas pernocas finas




comidas interessantes

Minha Holandesa favorita. Khirsten.