sábado, 22 de janeiro de 2011

A rosa.


Estou na #CampusParty.
Sim, tem sido maravilhoso, uma semana muito intensa. Fui a algumas palestras, visitei varias agencias de modelos aqui em são paulo, vi uma enchente, um congestionamento, Pizza Hut e Burger King. \o/
A gente conhece tanta gente nesses encontros né?!!! Tão alegre eu fico com isso. Tão triste quando penso que talvez eu nunca mais as veja.
Ontem uma dessas pessoas me roubou alguns minutos para fazer um tipo de meditação.

Assim aconteceu:

Você conhece a rosa?
Feche os olhos e imagine uma rosa. Pense no perfume dessa rosa, na textura, no macio, cor. Pense nos bons sentimentos e lembranças que essa rosa lhe trais.
Agora pegue a rosa, sinta a rosa, cheire, se delicie, pense em todas as sensações agradáveis que ela lhe proporciona. Você consegue sentira a rosa? (faz isso enquanto passa os dedos suavemente na maça do meu rost0).
Agora me de a rosa. Não tenha medo, eu jamais machucaria essa rosa. Eu vou cuidar dessa rosa, proteje-la, cultiva-la. Mas a rosa não é minha, é sua!
Pegue-a de volta. Guarde-a dentro de um portal super-protegido.
Você usará essa rosa todas as vezes que precisar de lembranças boas, de carinho, que precisar lembrar é querida e que alguém gosta, te considera.

***

Acho golpe baixo!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Presentes de aniversário


D.

Dê-me qualquer beijo
Dedicada dama
De dom reluzente
Delicada face
Deliciosa-mente

Desperta desejo
Deleite divino
Denominação:
Deidade menina,
Desirêe Galvão

(Allê Rodrigues)


Poema de Aniversário (ou dos cantos da
natureza)

A vida esqueceu a janela aberta,

E por ela entraram veraneios valsados;

Ventos Romanticídas; Corações kamikazes.

Pela porta, entreaberta, saíram calmamente

As tristezas encardidas de um suave odor.

E o ano caminhava – elegantemente – pelas ruas

Do tempo esquecido de ruínas.

Eu me encontrava ali: em mais um dia de aniversário.

Presenteavam-me com canções inéditas, os pássaros delirantes.

Saudavam-me – sucintas – as árvores tímidas e frondosas.

Era tempo de mudanças. De promessas que se refariam à medida certa.

Era tempo de velhas flores, agora com um ar de maduras (indecentes, talvez.)

Era chuva que caía nas tardes solitárias e conservadoras.

Era o pódio de chegada da vida que acabara de cumprir (com alguns arranhões)
mais um ciclo.

E a noite, que me apresentou a Lua tão ensimesmada, participava das nuvens
coloridas e incessantes.

Era o fim de mais uma vida que se iniciaria no outro dia.

Aplaudi em pé, aquele espetáculo, e comprei os ingressos (quase esgotados) para
a próxima peça: mais um ano que começaria.


Renan Rosenstock